Deu empate no Clássico número 271 entre Operário x Mixto, sábado noite, no Estádio Dito Souza. O placar foi justo pelo volume apresentado pelas duas equipes, porém, a não marcação de um pênalti em favor do Mixto, aos 25 minutos da etapa final, influenciou novamente no resultado final. Na disputa de bola na área, a bola tocou a mão do zagueiro Alex Santos. Mal posicionado no lance o árbitro Luiz Paulo de Moura Pinheiro nada marcou. Houve reclamação geral da torcida alvinegra e principalmente da comissão técnica.
Antes de não marcar a penalidade, o árbitro já havia feito vistas grossas numa falta grave cometida pelo zagueiro Dante, sobre Dionatã, aos 5 minutos da etapa final. O zagueiro deu um carrinho contra as pernas do jogador e só recebeu cartão amarelo. Apesar da gravidade e da paralisação do jogo para o atendimento ao atleta, Dionatã seguiu em campo.
O árbitro do jogo era Luiz Paulo De Moura Pinheiro, que já havia apitado a última partida do Mixto — empate e eliminação nos pênaltis na semifinal.
Veja os lances:
Fonte: Oliveira Júnior/Jornal A Gazeta — Edição MixtoNet
O jogador Dante só se queimou como atleta nessa jogada. Dhionatâ estava correndo pela lateral direita, antes do meio de campo, sem qualquer ameaça de gol pela longa distância e nem mesmo pela possibilidade ali de criar alguma jogada perigosa. Dante pode até ter tocado antes na bola, mas a entrada de carrinho foi desnecessária e, ao fim, acabou machucando o adversário. Jogada sem necessidade, com visível má-intenção, pois nem se preocupa em saber se acertou gravemente o adversário e poderia ter lesionado o colega de profissão. Cartão amarelo é suficiente pela regra, mas jogador com esse perfil não deveria nem estar em campo. Dante, com esta jogada, está mais para luta-livre. Dhionatã muito superior tecnicamente a ele.
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