20 maio 2024

Mixto lança livro, gibi e filme para celebrar os 90 anos. Veja informações

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Livro '90 anos de glórias' do repórter Oliveira Júnior

Nesta segunda (20) o Mixto Esporte Clube completa 90 anos de fundação, e para celebrar a data a gestão do “Mais Querido”, o clube programou uma série de eventos que inclui o lançamento de um livro comemorativo, um gibi e um filme, contando a história do alvinegro.

A ideia partiu do gestor Dorileo Leal, que assumiu o clube em fevereiro de 2022, conquistando o acesso para a Série A do Mato-grossense, o título da Copa FMF, a vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro e o primeiro título nacional de um clube profissional do Estado a Série A 3 do Brasileiro Feminino.

— Desde que assumimos a gestão eu venho dizendo, o Mixto não podia deixar apagar uma história tão linda e importante do nosso esporte, era preciso resgatar o orgulho de ser mixtense e despertar essa imensa e tradicional torcida, por isso estamos investindo fora de campo também, com esse material histórico que vai contar a história e a importância do clube para as novas gerações. As crianças de hoje, por exemplo, não conhecem a história do clube, por isso produzimos um Gibi com personagens históricos; além disso o livro e o filme trarão em detalhes, com ricos depoimentos, vários capítulos dessa história —, destacou Dorileo Leal.

O gestor do Mixto Dorileo Leal

Mas a trajetória alvinegra começou bem antes, em 20 de maio de 1934, com uma reunião no clube feminino que deu origem a um clube misto onde homens e mulheres pudessem compartilhar ideias e praticar esportes, inclusive o futebol. De sua primeira presidente fundadora, a professora Zulmira Canavarros, até a atual gestão, o Alvinegro experimentou as conquistas de 24 títulos estaduais, o Torneio Centro-Oeste, a vaga para a Série D do Brasileiro e se tornou o primeiro clube de Mato Grosso a conquistar um troféu Nacional, a Série A3 do Brasileiro Feminino, galgando o acesso para a A2 deste ano.

O livro '90 anos de glórias'

Com 196 páginas o livro “90 Anos de Glórias”, conta desde a história da fundação do Mixto, com depoimentos e informações reveladoras, como o fato da primeira reunião para a criação do clube ter ocorrido na casa da avó de Antero Paes de Barros, dona Maria Malhado.

A obra redigida pelo repórter Oliveira Júnior, com pesquisa de Sérgio Santos e ilustrada por Adalberto Roma, traz ainda histórias contadas por ídolos, como Ruiter Jorge de Carvalho, que vestiu a camisa do clube por 13 anos, do eterno técnico Roberto de Jesus Cezar o Careca, e do zagueiro Glauco Marcelo, além é claro da torcida Boca Suja.

— Num dos capítulos o Careca conta como ocorreu a classificação até então inédita do Mixto para disputar o Campeonato Nacional, e desmistifica a lenda do Clássico dos Milhões —, relata Oliveira Júnior. 

O livro traz ainda fotos inéditas, de várias formações dos primórdios do clube, passando pelos estádios do Comércio (hoje Liceu Cuiabano), Verdão, Dutrinha, até a Arena Pantanal, inaugurada com um jogo entre Mixto e Santos, em 2014.

O filme 'Mixto, o 12º jogador'

Torcida do Mixto no Dutrinha

Dirigido pela cineasta Samantha Col Debella, o filme “Mixto, o 12º jogador” reúne imagens e depoimentos de ídolos, além de personagens anônimos, como uma família inteira que torce pelo alvinegro. A produção de 70 minutos traz gravações inéditas e histórias narradas pelos próprios personagens, como Careca e Ruiter, entre outros, e revisita fatos históricos do “Mais Querido”.

— Fazer o documentário dos 90 anos do Mixto está sendo incrível para mim e para toda a equipe envolvida na produção. Fomos surpreendidos por histórias lindas, memórias deliciosas dos jogadores, da equipe técnica, dirigentes e, principalmente, dos torcedores. É pela ótica deles, aliás, que estamos contando a história a partir do amor inexplicável e imensurável que uma pessoa tem por um time e por tudo o que ele representa. E o Mixto desperta essa paixão em todos. É uma trajetória que precisa ser contada porque é única, tem uma participação fantástica das mulheres e traz em sua essência a inclusão —, disse Samantha.

O Gibi Mixto 90 anos

Capa do gibi 'Mixto 90 anos' da autora Samantha debella e ilustrador Zike Moreno

A produção ainda se esmerou na criação de um Gibi que visa contar às crianças a história do clube.

Os personagens ganharam vida nos traços do ilustrador Zike Moreno, com roteiro de Samantha Col Debella.

O lançamento oficial dos títulos deve ser anunciado nos próximos dias. A ideia é exibir o filme no Teatro Zulmira Canavarros, e, lá, lançar o livro e o gibi, com um coquetel para os convidados.

Fonte: Jornal A Gazeta

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Publicado por: MixtoNet

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2 comentários:

  1. Antônio João20 maio, 2024 17:41

    Os profissionais que são contratados para fazer esse material comemorativo, principalmente profissionais da mídia, deveriam se atentar para o que produzem, principalmente se for em nome do Mixto. O Mixto precisa rever esse material comemorativo e alguns termos usados.

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  2. Antônio João21 maio, 2024 12:09

    Reunindo aqui algumas observações de mixtenses em pelo menos cinco bairros e até no interior do estado e em Rondônia. O termo gibi é considerado um termo racista e o jornalista da Gazeta devia saber disto, e não é bom o clube usar. Na capa, o uniforme dos personagens não têm o escudo do Mixto. A garotinha da frente usa camisa branca, ou seja, neutra, nem mixtense nem nada. Mixto, em dourado, nem pensar, ainda mais na capa. Falta mais gente negra e indígena entre os personagens. No fundo, a arquibancada redonda (não é nem o Dutrinha nem a Arena) tem uma torcida genérica, ou seja, qualquer uma, sem faixa do Mixto, sem nada. A bandeira que o rapaz segura está cortada. Pior mesmo são as cores mais verde e amarela do que preto e branco. Gabigol sendo duramente criticado no Flamengo por usar uma camisa do Corinthians em ambiente privado, imagina essas faltas artísticas aqui no Mixto. Imperdoável, rsss, mas é preciso corrigir.

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