Mixtenses no caldeirão do Dutra |
Envolvido na fase semifinal do atual Campeonato Mato-grossense, o Mixto já conheceu seus adversários na disputa do Campeonato Brasileiro da Série D deste ano. Atual campeão da Copa FMF, o Alvinegro da Vargas caiu na Chave A5, tendo como rivais pelo acesso à Série C do Nacional da próxima temporada: União de Rondonópolis (MT); Iporá, Crac e Anápolis (todos de Goiás); Brasiliense e Real Brasília (da capital nacional); e o Capital (TO).
De olho em atingir o objetivo de chegar na decisão do Estadual, o time mixtense entrará em campo só no fim do mês de abril. A estreia será diante do Crac de Catalão na condição de mandante. Já na segunda rodada, a equipe treinada por Ito Roque viajará até a cidade de Anápolis para medir forças com o time da casa.
As datas dos confrontos da primeira fase da competição de acesso ainda vão ser confirmadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A princípio, o estádio Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, será a casa do Mixto na Quarta Divisão do Nacional.
Por ter conquistado a Copinha, a equipe obteve a segunda vaga do Estado ao torneio. Vice-campeão do Estadual, o União será outro representante de Mato Grosso.
A princípio, o estádio Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, será a casa do Mixto na Quarta Divisão do Nacional.
Por ter conquistado a Copinha, a equipe obteve a segunda vaga do Estado ao torneio. Vice-campeão do Estadual, o União será outro representante de Mato Grosso.
Fonte: Luiz Esmael/Jornal A Gazeta
Psicologicamente, provável que a proximidade de torcida já não tem tanta pressão sobre adversário. Isto fazia diferença quando se xingava, se jogava algo no campo. Hoje em dia, as regras de boa conduta do futebol moderno eliminaram isto. O Dutra não é caldeirão, pois a Boca Suja até hoje não sabe ocupar o estádio (o lado da rua dos bombeiros sempre fica em silêncio e em geral o lado do Sesc é destinado à torcida adversária. Mais eficaz seria jogar na Arena Pantanal, porque nenhum dos clubes da Serie D joga em arena. Chegar aqui e dar de cara com a estrutura da arena, isto sim, seria impactante e intimidador. Óbvio que o Cuiabá tira proveito disto ou pelo menos nenhum time de outras regiões vai tirar onda do Cuiabá com relação a estádio. O Mixto deveria ponderar alterar o lugar de jogo e também tirar proveito da arena. Óbvio que o União se intimidou com a arena, pois nada na arena que se compara com o antiquado e desconfortável (para jogadores e para torcedores) Estádio Lutero Lopes. Aliás, o Mixto não deve temer nada no próximo jogo em Rondonópolis: a torcida do União não vai poder jogar nem uma gota de cuspe no gramado. Se torcida decidisse jogo, o Vasco com 60 mil torcedores não perdia para o Nova Iguaçu e o São Paulo como 45 mil não perdia para o Novorizontino. Aliás, o Mixto devia ter o Nova Iguaçu e o Novorizontino como parâmetros: nada de estrelas, mas jogadores com bom preparo físico, idade na média, boa formação técnica, comissões técnicas muito coesas e elencos jogando de modo sério e coletivamente. E pensar que o Nova Iguaçu jogará a série D.
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