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| Técnico do Mixto Odil Soares (Foto: Jornal A Gazeta) |
A goleada de 7 x 0 do Mixto sobre o Paulistano, de Nortelândia, na abertura do Mato-grossense da Segunda Divisão, no último sábado, não pode subir à cabeça do elenco e nem ser usada como parâmetro para a competição. A fragilidade do adversário que não ofereceu nenhuma resistência e sequer testou a defesa alvinegra foram lembrados pelo técnico Odil Soares e a diretoria, para exigir humildade do elenco na competição.
“Fizemos uma grande apresentação, independente do adversário, nos preparamos para uma grande estreia, mas agora é manter o pezinho no chão e trabalhar muito para alcançar os nossos objetivos que foram traçados”, disse o treinador, num recado direto ao seu elenco, e ele repetiu isso na reapresentação, após a goleada.
Treze dias entre um duelo e outro
Mas após a estreia o Tigre terá uma folga de 13 dias na tabela — voltará a campo dia 7, contra o Sinop — muito tempo para uma competição curta. Odil avalia que a paralisação, forçada pelo número de equipes em cada grupo, tem seus prós e contras. Ao mesmo tempo em que terá mais tempo para trabalhar a parte física e tática, poderá estudar os demais adversários.
Comissão técnica assistiu Operário FC x Sinop
Domingo, por exemplo, Odil foi ao Dutra, ver de perto o desempenho de Operário Ltda 4 x 2 Sinop. O jogo foi fraco tecnicamente, de muita correria e pouca objetividade, mas Odil alertou que numa competição de tiro curto é proibido errar.
“Se errar, esse ponto perdido pode fazer falta lá na frente. Não há tempo para lamentações, por isso a ordem é errar o mínimo possível”, disse, lembrando que a decisão da competição será em jogo único. Campeã e vice estarão garantidos na Série A de 2023.
Objetivos
Outro que destacou a atuação do time na estreia foi o camisa 8 Igor — grande destaque do jogo —, pela boa movimentação e os gols.
“Graças a Deus cumprimos nosso primeiro objetivo, faltam mais seis. Vamos continuar trabalhando com muita seriedade e respeitando os adversários” afirmou o ex-jogador do Dom Bosco.
Fonte: Oliveira Júnior/ Jornal A Gazeta
