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A Federação Matogrossense de Futebol chegou a convocar os dirigentes dos clubes para reunião que aconteceria na última quinta-feira (21), entretanto, orientações do Poder Público para o combate do novo coronavírus obrigou o cancelamento do encontro, sem nova data confirmada.
Conforme informações levantadas pelo MixtoNet, a deliberação deve ocorrer por meio de votação entre os representantes das equipes que disputam a primeira divisão do estadual. Nos bastidores, entre os dirigentes, comenta-se que o Cuiabá, Luverdense e Dom Bosco sustentam a posição de retorno da competição. Por outro lado, Mixto, Operário VG, União, Sinop, Nova Mutum, Poconé e Araguaia defendem o não retorno.
O site Olhar Esportivo fez uma série de reportagens com os clubes, no qual os dirigentes alegaram dificuldade financeira, como o Nova Mutum. Outros presidentes, como o do União e do Sinop, afirmaram categoricamente que o cancelamento seria a alternativa viável para preservar a situação contábil das equipes.
Uma das saídas cogitadas é encerrar a competição sem campeão e sem rebaixados e realizar o Mato-grossense 2021 com 12 equipes.
O MixtoNet entrou em contato com o Diretor de Competições da FMF, Diogo Carvalho, que afirmou a intensão da entidade em retomar o campeonato.
“A intenção da FMF é concluir o campeonato dentro de campo, até porque já temos mais de 75% da competição já disputada. Seria a melhor maneira para podermos realizar as indicações da Copa do Brasil e campeonato Brasileiro Série D”.
Ao ser questionado sobre os elencos dispensados pelos times, Diogo respondeu que esse é um tema ainda a ser debatido.
“Temos que discutir com os clubes uma maneira de equacionar esse problema. Tem vários assuntos que terão que ser discutido com os clubes para quem sabe voltar a competição”.
Todavia, como já havia acabado o período de inscrição de novos atletas no momento em que o Mato-grossense foi paralisado por conta da pandemia da COVID-19, é muito difícil que as agremiações consigam reunir os mesmos jogadores inscritos até então. Com exceção de alguns com maior aporte financeiro, a maioria dos clubes não possui essas condições. Um retorno sem as regras estabelecidas no regulamento seria facilmente barrado judicialmente.