Escalação do atacante Pelezinho (foto) foi o pivô da briga entre diretoria e técnico |
O jogador é o Pelezinho, conhecido no futebol amador cuiabano. O atleta foi regularizado na última semana, dia 23 de fevereiro, mas ele não vive somente de futebol. Ele tem outro emprego e só treinaria de manhã com o restante do elenco. Na última semana, os treinos estavam sendo realizados somente no período da tarde.
- Eu não escalei o Pelezinho, um jogador do futebol amador, que não treinava. Isso não cabe no futebol profissional. Alguns diretores me cobraram e até me ameaçaram, que se ele não jogasse o elenco não receberia salário. Eu não aceitei e por isso fui demitido. Não tenho nada contra o jogador, até o coloquei no segundo tempo contra o Ação, mas ele não treinava - explicou o motivo da sua demissão.
Bazílio esteve no comando do time por dois jogos. O time perdeu as duas - derrota para Luverdense e Ação. No total, o Tigre jogou oito vezes no Mato-grossense e perdeu sete jogos.
- Eu não caí pelos resultados. Melhoramos o futebol do time, o grupo é trabalhador e estávamos com esperança de deixar a zona de rebaixamento na última rodada.
Walter Fernandes, presidente do Mixto, confirmou a divergência da diretoria e do conselho do clube com o treinador, mas disse que esse não foi o único motivo.
- Contratamos o jogador para jogar. Ele sabia que as condições dele seriam que só poderia treinar no período da manhã. Estávamos carentes nessa posição. O outro motivo, ainda mais grave, foi que ele falou mal da estrutura do Mixto, na minha visão foi desrespeitoso com a instituição e história do clube - enfatizou o presidente.
O Mixto tem apenas três pontos ganhos e está na na vice-lanterna do Campeonato Mato-grossense. Se o Poconé conquistar um empate neste domingo contra o Dom Bosco, o Alvinegro será rebaixado. Caso isso não aconteça, uma vitória simples na última rodada - contra o próprio Poconé fora de casa - salva o time da queda.
Fonte: Globo Esporte MT. Foto: Gilmar Ramos
03/03/2018