Revelada pelo Mixto, Joyce Ramos assinou contrato com o Criciúma-SC |
O Mixto Esporte Clube Feminino é a única equipe federada junto a Federação Mato-grossense de Futebol que mantém uma categoria de base em plena atividade. Hoje conta com cerca de 20 atletas inscritas.
Em 2017, o Mixto representou o estado de Mato Grosso no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino Série A2. Não teve um bom desempenho por ter optado justamente em trabalhar com atletas da categoria de base, pois o time na competição era o Sub-17. Pensando em criar uma base para o Campeonato Brasileiro da modalidade, nos anos seguintes.
Mas, infelizmente o clube não foi convidado a participar da competição nacional, porque a Federação Mato-grossense de Futebol simplesmente não mandou um comunicado a CBF indicando as Tigresas. Ou seja, um verdadeiro amadorismo por parte da FMF-MT, que se encontra notoriamente perdida em vários seguimentos do futebol profissional.
Sem contar com a falta de apoio da principal entidade que comanda o desporto estadual e a falta de investimentos no Estado de Mato Grosso para o futebol feminino, simplesmente não se vê novas perspectivas para a modalidade.
Revelações
Felizmente o ano de 2017 ainda não terminou e o clube, e dentro do projeto social que definiu como prioridade, já começa a colher frutos do investimento na formação de atletas, revelando atletas para outras equipes do futebol feminino.
Um dos exemplos é a Goleira Carolina Aquino, que assinou contrato com a equipe do Grêmio de Porto Alegre; a atleta Joyce Ramos, que assinou contrato com o Criciúma de Santa Catarina; a atleta Katherine Brito, que iniciou no Mixto no ano de 2007 e assinou contrato com New Team Noci, da Itália; e a atleta Luana Pimentel, que também se transferiu para o Criciúma-SC.
Jatherine Brito, do Mixto para o New Team Noci /ITÁLIA |
Revelada pelo Mixto, Luana Pimentel também assinou com o Criciúma-SC |
Goleira Carolina Aquino, do Mixto para o Grêmio/RS |
01/11/2017
Mas a diretoria está empenhada em que mesmo? O Mixto tem patrocínio da Caixa para a diretoria apenas "revelar" jogadoras locais do futebol feminino para os times de outros estados? Quer dizer que revela e não segura as jogadoras para ter um elenco forte? Acha lindo fazer do Mixto um mero fornecedor de talentos e não um clube nos qual se queira jogar? E por isso quando vai para o Brasileiro Feminino vai para perder de goleada para todo mundo e quando tem que estar pressionando a FMF acha que ela simplesmente esqueceu de fazer o convite, e não se trata de má-fé? Jà ouvi de jogadoras de outros estados quererem jogar no Mixto, mas a diretoria atual divulga exatamente o contrário, numa visível falta de visão para o futuro do clube. No site do clube não se consegue saber sequer quem é o presidente, os diretores, os responsáveis pelos setores, os conselheiros. Não há um telefone ou e-mail para contato. Isto é estrutural, e o Mixto tem que estar no Brasileirão da Série D em 2018, e isto sim tem que ser prioridade.
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