“Pagamos os dias trabalhados de janeiro, conforme cada jogador tinha direito, e conversamos com os atletas, pedindo novamente o apoio deles para este momento financeiro delicado do time, mas ressaltando que o Mixto é grande e que vamos cumprir tudo que foi acertado”, explicou o ex-presidente Márcio Pardal, que deixou recentemente o cargo de diretor de Futebol mas continua sendo um dos principais colaboradores do Alvinegro.
De acordo com informações de um conselheiro, alguns jogadores já estavam “de malas prontas e decididos a ir embora”. Casos de Pretinho, Pará, Felipe Walace e Franklin. Além de Pardal, seu irmão José Luis e Elber Rocha tiveram participação decisiva neste diálogo com os atletas.
“Falta conversar mais, dar mais atenção aos jogadores. Eles precisam de um tratamento bom, de diálogo, satisfação. Não podem ser tratados como trabalhadores normais, como se fossem funcionários burocratas. No futebol é diferente”, comentou Pardal, afirmando ter alertado tanto o Conselho como a ATV e a diretoria Executiva para a urgência de uma solução. “Estamos perdendo pra nós mesmos, fora de campo. Ninguém trabalha com falta de pagamento e em meio a desorganização. Os jogadores tem razão”.
Pardal alertou também para a necessidade de fechar patrocínios. “Um time como a marca do Mixto, o nome, a grandeza histórica, não pode ficar nesta situação, sem um patrocinador sequer. Tudo bem, com muita dificuldade resolveram a situação de janeiro, mas fevereiro está vencendo também, e aí? É preciso uma ação mais eficaz neste sentido. Temos colaborado, mas não somos nós que tomamos as decisões, não estamos à frente deste processo”, completou.
Fonte: Craques do Rádio
25/02/2016
