19 outubro 2015

Árbitro relata expulsões, agressões, mas omite "bandeirada" da arbitragem. Veja a súmula

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Link da súmula do jogo: http://fmfmt.com.br/applications/default/views/uploads/files/blog/2015-10/02d71345ef8ee4d874cbb59cb51d1fa1.pdf

Na súmula da partida entre Mixto e União, no estádio Luthero Lopes, o árbitro Daniel Martins do Santos relatou todas as agressões dos atletas e do técnico do Tigre a arbitragem. Segundo o documento, os jogadores só pararam de agredir quando a Polícia Militar usou o spray de pimenta para dispersar os envolvidos. Para o Coronel Magalhães, presidente da comissão de arbitragem, a análise do caso será minuciosa para punir quem for culpado.

Segundo a súmula, toda a confusão começou aos 46 minutos do segundo tempo, após o próprio árbitro expulsar o jogador André Luis Bueno, que estava no banco de reservas, por agredir verbalmente o árbitro Daniel. 

- Após ser expulso ele invadiu o campo de jogo e empurrou o quarto árbitro, Sr. Wilson Pinheiro Medrado. A intenção do atleta expulso era invadir o campo de jogo para agredir o árbitro. Informo ainda que o mesmo influenciou um tumulto generalizado com a sua atitude, o atleta André ainda deu empurrões seguidos no assistente Benilson Gomes de Souza na altura do peito e rosto.

Ainda no registro do árbitro, além do André foram expulsos mais três atletas do Mixto, Ediley Martins Maia, que também estava no banco de reservas. Eles receberam o cartão vermelho por agredir verbalmente o trio. E após a confusão, ainda foram expulsos o goleiro Lucas Viana e o lateral Luis Henrique Alvares, conhecido como Nikita. E por fim, Daniel Martins expulsou o técnico do Alvinegro, Evanildo dos Santos, por agressão verbal e física ao árbitro assistente.

A súmula chegou até a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), e o departamento de registro vai mandar para o Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso (TJD-MT) para ser analisado e julgado disciplinarmente. 

O Coronel Magalhães parabenizou a primeira atitude do árbitro, e salientou que será feita uma análise do caso, porque a partir de entregue os relatos à comissão, ele passa a posição de julgador administrativo. 

- As providências iniciais do árbitro foram corretas. Porque o atleta que nem fazia parte do jogo, por estar no banco de reservas, estava proferindo palavras de baixo calão ao árbitro, o que ocasionou na expulsão dele, e por isso desenrolou todo o tumulto. Se chegarmos a conclusão que nosso profissional também cometeu algum erro, na esfera administrativa ele também pode ser punido - afirmou à TV Centro América.

Fonte: Globo Esporte
19/10/2015

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Publicado por: Fábio Ramirez

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