Copa MT: Clubes de maiores torcidas do estado estreiam à noite no torneio seletivo à Copa do Brasil de 2012
Em divisões diferentes, Mixto e Operário estreiam hoje à noite na Copa Mato Grosso para apagar as más impressões deixadas no Campeonato Mato-grossense deste ano. Enquanto o Alvinegro da Vargas não conseguiu passar da segunda fase do Estadual, o Tricolor várzea-grandense amargou o rebaixamento à Segunda Divisão, da qual não conseguiu subir. Conquistar o título da Copa Mato Grosso, que dá ao campeão a segunda e última vaga para a Copa do Brasil 2012, é encarado também como um grande impulso para as duas equipes.
Mesmo alegando problemas financeiros e em processo de reestruturação, os dois clubes investiram para brigar pelo título. Hoje, sob comando do empresário carioca Sebastião Viana, o time de Várzea Grande contratou praticamente dois times para conquistar a vaga à Copa do Brasil.
Já o Mixto também partiu para as contratações. Primeiro, anunciou a contratação do badalado técnico Marcos Birigui, um dos mais disputados por clubes de Mato Grosso. Sob a presidência de Hélio Machado, a diretoria mixtense deixou por conta do treinador a indicação de reforços. Vieram mais de dez, entre eles alguns nomes conhecidos da torcida como o goleiro Héverton ‘Perereca’, o zagueiro Evandro, autor do gol do último título de campeão mato-grossense em 2008, o lateral-direito Negretti e o meia Tatico, um dos mais experientes do elenco.
Para à estreia nesta noite, o técnico Marcos Birigui testou sua equipe em dois jogos amistosos. Venceu a seleção de Santo Antônio de Leverger de 2 a 1 e goleou o Palmeiras do bairro do Porto pelo placar de 5 a 2. Mesmo assim, Birigui prefere manter a escalação do time titular à sete chaves. Ele alega que o regulamento da Copa Mato Grosso que limita a escalação de apenas cinco jogadores acima dos 23 anos ‘atrapalha’ na definição dos 11 titulares.
No gol, o treinador mixtense está em dúvida em sair com o jovem Mateus ou com o experiente Héverton. Na defesa, Kal e Evandro disputam uma vaga para jogar ao lado de Anderson. No Chicote, Murilo Costa adota um sistema cauteloso: 5/5/1.
Fonte: Luiz Esmael/Jornal A Gazeta
17/09/2011
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RIVAIS EM BUSCA DE UM RECOMEÇO
ResponderExcluirLonge de seus melhores dias, Mixto e Operário entram em campo neste sábado, 18h, para reviver a mais tradicional e acirrada rivalidade do futebol regional. Esteiam na Copa Mato Grosso em busca da reconquista da dignidade, do amor próprio, dos caminhos de glória. Estreando treinadores e com elencos reformulados, alvinegros e tricolores querem iniciar uma nova (e positiva) página em suas histórias.
A Copinha vale vaga na Copa do Brasil de 2012. Mas isso não é o mais importante para os dois times. O que eles querem mesmo, e precisam, é mostrar que não morreram de vez, que ainda é possível acreditar em dias melhores. O clássico, é bom frisar, só será possível em jogos oficiais nesta competição, pelo menos até 2013, pois enquanto o Mixto se manteve na Primeira Divisão, o Operário foi rebaixado para a Segundona – onde também fracassou.
O Mixto realizou desejo antigo e trouxe o técnico Marcos Birigui. Manteve alguns jogadores do Estadual e contratou vários outros, quase todos desconhecidos do torcedor local. “É importante que este começo de trabalho tenha apoio da torcida, tenha o respaldo do público. Estamos apenas no início do que, acreditamos, será o caminho da recuperação do Tigre”, aposta o radialista Antero Paes de Barros, diretor de marketing da diretoria presidida por Hélio Machado, ‘convocando’ o torcedor para ir ao Dutra neste sábado.
Do outro lado, o Operário perdeu muito de sua identidade. O Tricolor que está nos gramados é um clube empresa (o tradicional e original CEOV segue licenciado), foi comprado por empresário do Rio de Janeiro e treina em Poconé. De Várzea Grande mesmo, só a saudade. “Vamos voltar para Várzea Grande em breve, estamos reestruturando o clube, precisamos de paciência e apoio. Estamos começando um trabalho que ainda vai dar muitos bons frutos”, acredita Sebastião Viana, o ‘dono’ do Operário Futebol Clube Ltda.
Por enquanto, são apenas palavras. Dos dois lados. Mas, esperamos – e torcemos – para que as ações previstas e prometidas sejam realmente concretizadas. Em campo, que vença o melhor, mas nos bastidores e nas arquibancadas, que a grande vitória seja da nossa eterna esperança em ver o futebol da nossa terra ressurgir das cinzas.
Fonte: Craques do Rádio