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| Torcida do Mixto deve ser maioria e lotar o Dutrinha |
Pela oitava vez na história, Mixto e Operário mais uma vez decidem a Copa Gazeta de Futebol Master. Em sua 18ª edição, homenagem ao jornalista Eugênio de Carvalho, o torneio coloca frente a frente os times de maiores torcidas no Estado numa final que promete mexer com a emoção do torcedor.
O tom da decisão desta manhã, marcada para as 10h, no estádio Dutrinha, já foi dado há uma semana quando o Alvinegro da Vargas conseguiu sua classificação e vantagem do empate ao vencer, de virada, o Tricolor várzea-grandense. O clássico teve até trocas de socos e pontapés entre os jogadores dos dois times, com Jonas e Paulinho Kobayashi sendo expulsos e vão acompanhar a final das arquibancadas.
Além da velha rivalidade, o jogo decisivo desta manhã vale também a disputa extra na contagem pelos títulos conquistados entre as equipes na história da Copa Gazeta. O Operário está na frente com oito canecos de campeão. Já o Mixto possui seis conquistas. A diferença é de dois títulos. Enquanto o time de Várzea Grande quer aumentar a fatura para três, o time cuiabano quer diminuir a desvantagem para uma conquista.
Nas sete decisões anteriores, a torcida tricolor é que mais saiu sorrindo. São quatro vitórias em cima do arquirival, sendo duas delas no inédito bicampeonato em 2004 e 2005. Porém, o Mixto deu o troco na decisão do ano passado sendo campeão com um empate sem gols.
Para a decisão desta manhã, além da motivação natural que envolve o clássico, os dois times entram em campo com novidades, em especial o Operário. Em desvantagem precisando da vitória para ser campeão, a equipe tratou de se reforçar. O técnico Nasser irá promover as estreias do meia-armador Esquerdinha, ex-São Caetano e Fluminense, o lateral-esquerdo Edson Pezinho, ex-Corinthians e Guarani e o atacante Clóvis, ex-Vasco da Gama e Grêmio, além de outras estrelas como o volante Fernando, o meia Axel, o lateral-direito Zé Carlos e o atacante Almir. A grande baixa tricolor é o atacante João Paulo, que quebrou um dos dedos da mão direita e é o artilheiro do time na competição com três gols.
Do lado do Mixto, a novidade é a entrada do meia Adílson, jogador que veio do futebol amador de Cuiabá, para substituir o meia-armador Paulinho Kobayashi. O jogador ganhou a vaga entre os 11 titulares por ter ido muito bem na vitória de 3 a 2 há uma semana.
No seu segundo ano na Copa Gazeta, o irreverente Viola têm sido fundamental na campanha alvinegra. Ele foi decisivo na histórica goleada de 8 a 0 sobre o Palmeiras ao marcar quatro gols. A vitória foi decisiva aos mixtenses que vinham de derrota para o Dom Bosco logo na primeira rodada - uma nova derrota ou empate significaria uma eliminação precoce do torneio. Contra o Operário, o atacante colocou toda a sua experiência em campo para comandar a virada ao marcar o primeiro gol que abriu o caminho da emocionante classificação.
Em cada gol marcador, Viola, que ficou conhecido por suas hilárias comemorações na época de Corinthians e Palmeiras, faz o gesto de estar atirando numa clara referência a de um "matador", na verdade, goleador.
Ficha Técnica:
* Mixto - Julinho; Cláudio Mendes, Luiz Carlos, Denise e Biro; Batista, Marcelo Oliveira, Adílson e Silva; Viola e Riva. Técnico: Zé Carioca.
* Operário - Janaílson; Zé Carlos, Luizão, Índio Massabarro e Edson Pezinho; Fernando, Axel, Alexandre e Esquerdinha; Clóvis e Iúca. Técnico: Nasser.
Fonte: Luiz Esmael/Gazeta Digital
05/06/2011
