20 fevereiro 2011

Tradição, rivalidade e pressão no Dutra. Mixto e Operário se enfrentam em situação complicada

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Lance do último clássico, disputado no Dutrinha pela Copa MT em 2010. Foto: João Vieira
Mixto e Operário entram em campo às 18h desse domingo, no Dutra para superar a desconfiança do torcedor, driblar a crise em comum e arrancarem rumo ao título da temporada e consequentemente a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D. Uma derrota no entanto, deverá colocar por terra o plano de um dos lados. Mais tradicionais rivais do futebol de Mato Grosso, Alvinegro e Tricolor jogam sob pressão e com a estreia de treinadores, ambos, responsáveis pela última conquista de cada time.

A semana não foi nada fácil. Os dois clubes trocaram de treinador, e o Mixto, até de presidente. Na quinta-feira, João Amuí foi ao Centro de Treinamento entregar pessoalmente aos membros do Conselho Deliberativo do clube a carta de demissão. Hélio Machado assumiu a presidência interinamente, já sob os olhares de Arildo Berdun, finalmente confirmado como treinador, já que desde o início do ano era o preferido da torcida.

Mas a vida de Arildo – campeão estadual em 2008 pelo Alvinegro – não será nada fácil. O rápido e habilidoso lateral direito Buiu está fora do jogo. Ele sofreu uma lesão na virilha, na derrota de 2 a 1 para o Luverdense, em Lucas. A vaga deve ser ocupada por Carlinhos – reserva imediato. O meia Valderrama pode ganhar no time, no lugar de Jean Carlos ou Adriano. Na frente, Juninho e Thiago Furlan completam a formação. A zaga segue sem mudanças. Mas Arildo só confirmará a escalação momentos antes da partida.

“Não é esconder a escalação, é esperar, avaliar e ter a certeza de esta ou aquela formação será a ideal”, despistou o treinador.

Com 4 pontos, o Mixto obteve uma vitória até agora em 3 jogos, e ocupa a quarta colocação na Chave A. O seu adversário é o quinto com apenas um ponto e corre o sério risco, de, em caso de derrota, “namorar” a Segunda Divisão. Em meio a tanta desconfiança o “Clássico dos Milhões” se tornou o “jogo dos desesperados.”

Outra curiosidade a parte do clássico desse domingo. Carlos Rufino, que estreia como treinador do Chicote, foi o último campeão pelo Tricolor em 2006. Ele assumiu o time na quinta-feira, dispensou quatro jogadores (Jonathan, Marcelo Caixa D”água, Esquerdinha e o goleiro Max), mas já anunciou como novidades o meia Wanderson e o atacante Evandro, que já estavam treinando e só agora foram regularizados.

O volante Ivan (ex-Mixto e União) foi anunciado na sexta-feira, mas só deve estrear contra o Sinop. Os também recém contratados meia-atacante Castorzinho e o centroavante Marcão, não ganharam condição junto a FMF e ficarão de fora.

Assim, Rufino deverá mudar pouca coisa na equipe em relação a formação que foi derrotada pelo Cuiabá por 2 a 0 na semana passada. Mas mudanças táticas estão confirmadas. Euclides deverá ser deslocado para o meio e Babalu assumirá a lateral esquerda.

“O bom filho a casa torna e é sempre bom disputar um clássico. Vamos pra briga”, disse Rufino, que estava no interior paulista, comandando o Lenense, na Terceira Divisão.

Em três jogos o Operário sofreu duas derrotas e obteve um empate, comando apenas um ponto, e ocupa a vice-lanterna da Chave A.

Fonte: Oliveira Jr./Craques do Rádio
20/02/2011
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Publicado por: Fábio Ramirez

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