Contra fatos não existem argumentos, a realidade do Mixto EC é cristalina. O que vive hoje o Mixto EC requer uma grande dose de amor, superação e união. Ambiente sem aquele brilho, ainda costumeiramente observado no próprio Tigre. Aquele Mixto EC com o hino tocando nos carros, encostando nos treinamentos diários. Uma desconfiança enorme, uma certeza que no começo do Estadual a torcida terá um papel importantíssimo.
Neto, Casão e João Amuí, trabalho "pés no chão" |
O técnico Casão, com sua serenidade, vai tentando passar uma certa confiabilidade para o próprio grupo. Aqueles que permaneceram ficam na esperança de que os atrasados vão sair a qualquer momento. Um Nildo, exemplo de pessoa e profissional, aguenta calado e trabalha com a alma e paixão pelo Mixto EC. Agora ele tem a forte companhia do seu irmão Nereu, que faz uma função importante.
Aquela fartura, tranquilidade, hoje dá espaço ao mutirão ritual, comum nas humildes comunidades. A esperança cresce com a chegada de Orlando Craici, e aí alguns aspectos podem mudar, lógico, para melhor.
Aquela velha frase, “é nas dificuldades que se conhece grandes seres humanos”, terá que prevalecer no Tigre da Vargas.
Fonte: Futebol Regional
12/01/2010