Orlando Antunes, candidato a presidente pela chapa derrotada nas eleições do Mixto, avaliou o processo eletivo do alvinegro, confira:
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"Num clima de terrorismo, propiciado pelo ex-conselheiro Zé Luiz Paes de Barros e pelo atual presidente do Conselho, Hélio Machado; finalmente o Mixto elegeu o seu novo presidente. Trata-se do jovem advogado João Amui, filho de um ex-fundador do Mixto. Ele bateu chapa com este escriba, que só se lançou candidato, para despertar o contraditório. Surtiu efeito. Tanto que até o desportista Patini, fora do prazo, queria lançar uma chapa. Pelo menos, desta vez houve eleição de fato e de direito, pois muitas anteriores foram verdadeiros "engodos".Quando me refiro ao clima de terrorismo por parte de Zé Luiz e Helio Machado, é porque a todo momento eles pediam uma chapa única e até foi tentada por parte de Amui, uma composição. De minuto à minuto, eles faziam questão de lembrar de que o Mixto devia muitos milhões e que era temerário assumir o cargo sem o apoio da AFAM. Evocaram por várias vezes os nomes de José Riva e Eder Moraes, que já disseram que estão fora.
A eleição propriamente dita
Muito embora tenha relacionado mais de 200 conselheiros, na noite de ontem, apenas 30 conselheiros foram relacionados com direito ao voto. Mesmo assim, alguns colocaram seus nomes na hora da eleição, o que é uma ilegalidade. A margem obetida pelo jovem Amui, demonstra de que "eles" não queriam um estranho no ninho. Tendo como vice o Fabio Pinto (Fabinho) e ainda Reginaldo Amorim, a vitória foi esmagadora e muito comemorada por Zé Luiz, conhecido como "Eminência Parda" dentro do Mixto.
Orlando Antunes"
Fonte: Futebol Press
21/12/2010
