Tetracampeão mundial pela seleção brasileira em 94 nos Estados Unidos é aposta do Alvinegro ao clássico diante do Dom Bosco esta manhã, no Dutra
Viola jogando pelo Santos |
Ao deixar escapar a primeira vitória na abertura da 17ª Copa Gazeta de Futebol Master - Troféu radialista William Gomes -cedendo empate ao Sinop no final do jogo, o Mixto quer ditar o ritmo do clássico de hoje diante do Dom Bosco com o atacante Viola, principal reforço do time para esta segunda rodada do torneio. O irreverente jogador é a aposta do time alvinegro para conquistar o seu primeiro resultado positivo no torneio deste ano. O jogo está marcado para as 10h, no Dutrinha.
No Dom Bosco, a novidade fica por conta da reestreia do meia Agamenon, que ano passado só disputou a decisão diante do Operário. O atleta cria no elenco dombosquino uma grande expectativa de ser o diferencial, já que o mesmo até em plena atividade - Agamenon estava disputando a Segunda Divisão do futebol mineiro. Ele jogará ao lado dos atacantes Sérgio Araújo e Sorato, que deixou a desejar no jogo de estreia.
Como os quatro times estão empatados em número de pontos na tabela de classificação - todos eles somam um ponto cada -, a ordem nos dois times é buscar a vitória. Quem vencer tem grande chance de assumir a liderança do torneio e até ir para a rodada decisiva precisando jogar por um simples empate para assegurar uma das duas vagas à final.
No Mixto, o técnico Fabinho Pinto entregou o cargo e a presença de Viola deve motivar ainda mais o elenco. Ele quer que o time jogue em função do tetracampeão mundial pela seleção brasileira em 94 nos Estados Unidos confiando no poder de decisão do ex-jogador revelado pelo Corinthians. O meia-atacante Riva é o mais cotado para formar dupla com Viola.
Fonte: Luiz Esmael/A Gazeta
SHOWMAN do showboll
Em 1988, na final do Campeonato Paulista, entre Corinthians e Guarani, o então aspirante Viola precisou jogar no lugar do titular Edmar. E aos cinco minutos do primeiro tempo da prorrogação, Viola fez o gol que deu o título ao Timão. Após este início marcante como profissional, Viola passou por uma má fase em sua carreira, chegando a ficar três meses em 1989 sem marcar um gol. A cobrança da torcida era muito grande, e Viola foi jogar no São José, depois no Olímpia.
Em 1992, mais experiente, ele volta ao Corinthians, aos gols e aos títulos. Foi chamado para participar da Seleção Brasileira que ganhou a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos. Chegou a jogar na final contra a Itália por alguns minutos da prorrogação. Conquistou, com o Corinthians, em 1995, os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil.
A exposição internacional e a boa fase no time alvi-negro paulista, levou-o a jogar no Valencia, da Espanha, porém a falta de adaptação trouxe-o de volta ao futebol brasileiro, dessa vez ao Palmeiras. Viola não conseguiu repetir no Palestra o mesmo desempenho vitorioso que teve no Corinthians, e em 1998 ele se transfere para o Santos.
Com o time de Vila Belmiro, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1998 e campeão da Copa Conmebol do mesmo ano. Em 1999 transfere-se para o Rio de Janeiro para defender o Vasco da Gama. No mesmo ano conquista o Torneio Rio-São Paulo e no ano seguinte a Copa Mercosul e o Campeonato Brasileiro.
Em 2001 Viola volta ao Santos, mas não aos títulos, e deixa o time para jogar no Gaziantepspor, da Turquia, em busca de independência financeira.
De volta ao Brasil em 2004, ele defende o Guarani, mas não consegue impedir o rebaixamento do time de Campinas no Campeonato Brasileiro.
No ano seguinte, Viola é contratado pelo Bahia como a estrela do clube na disputa do Campeonato Brasileiro Série B de 2005. Viola foi o jogador mais caro do elenco, ganhando cerca de R$ 70.000,00 mensalmente, e tentou justificar o investimento, marcando gols importantes. Porém o seu esforço não foi suficiente para evitar o rebaixamento do clube ao Campeonato Brasileiro Série C.
O Bahia não regressou à Série A, porém Viola sim. Ainda em 2005, Viola transferiu-se para o Flamengo, confirmando os boatos que davam conta de negociações com o clube carioca. O jogador foi contratado com a missão melhorar o desempenho do ataque rubro-negro, naquele momento o pior da competição. Ironicamente, Viola não chegou a atuar pelo clube carioca.
O último dia de 2005 e os primeiros de 2006, ficaram marcados pela sua detenção por porte ilegal de arma (uma espingarda). Viola por passar três dias preso na Cadeia Pública de Barueri. Entretanto, isso não impediu que o jogador mantivesse as negociações com o Juventus para a disputa do Campeonato Paulista.
Em fevereiro de 2007, foi contratado pela UNITRI para jogar no Uberlândia o Módulo 2 do Campeonato Mineiro. Após apenas 2 gols e muita indisciplina, acabou dispensado do clube antes da fase final deste campeonato.
Em 2008, voltou ao Rio de Janeiro, agora para defender o Duque de Caxias no Campeonato Carioca. O jogador assinou um contrato de quatro meses e foi a principal contratação do clube, que voltou à primeira divisão do campeonato carioca. No segundo semestre de 2008 o atacante acertou com o Angra dos Reis para disputar a Segunda Divisão do Campeonato Carioca.
No dia 16 de dezembro de 2008, o Resende, time da primeira divisão carioca, anunciou a contratação de Viola, apresentado pela equipe em 9 de janeiro de 2009. Após a passagem um pouco apagada pelo time carioca, Viola começou a excursionar pelo país atuando em partidas de Showbol. No início de 2010, foi anunciado como o grande reforço do time do Brusque para a disputa do Campeonato Catarinense.
Aos 41 anos, Viola, ex-artilheiro do Corinthians, Palmeiras e Santos, vinha atuando nos gramados sintéticos do Showbol. O último clube em que jogou foi o Resende, no Campeonato Carioca de 2009. Tetracampeão mundial, o atacante disputou a Copa do Mundo de 1994 pela Seleção Brasileira, na reserva de Bebeto e Romário. Revelado pelo Corinthians, em 1988, já defendeu também o Valencia (Espanha), Vasco, Guarani, Bahia, Flamengo, Juventus (SP), Uberlândia (MG), Duque de Caxias e Angra dos Reis (RJ).
Depois de renovar o patrocínio com o Brusque Futebol Clube por mais um ano, a Havan, do empresário Luciano Hang, trouze um presente ao time. A rede de lojas viabilizou financeiramente a contratação de Viola, jogador tetracampeão mundial, para defender a camisa nove do clube, durante o Campeonato Catarinense 2010.
"É um presente que a Havan está dando ao Brusque e aos seus torcedores", reforça Danilo Rezini, presidente do Brusque. O contrato foi fechado verbalmente com o jogador na noite da última segunda-feira (04/01) e deve ser oficializado hoje (06/01), quando Viola vem a Brusque. O clube ainda irá informar a data de assinatura dos documentos. "Viola é um jogador de renome nacional e vem suprir a necessidade de um centroavante e reforçar o time como goleador que é", avalia Rezini.
Após o Campeonato Catarinense, que durou cerca de quatro meses, segundo Rezini, há possibilidade de renovação do contrato com Viola.
A estreia de Viola no Brusque aconteceu na abertura do Campeonato Catarinense, quando o clube jogou contra o Avaí, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. Até lá, o Brusque deve apresentar o novo uniforme que vestirá os jogadores neste ano, com a logomarca da Havan, principal patrocinador. "Estamos extremamente satisfeitos com o patrocínio da Havan. Não só pela parte financeira, mas pela credibilidade que a marca traz ao clube", avalia o presidente.
Tetracampeão mundial, o atacante disputou a Copa do Mundo de 1994 pela Seleção Brasileira, na reserva de Bebeto e Romário. Já defendeu também clubes pequenos, como Juventus (SP), Uberlândia (MG), Duque de Caxias e Angra dos Reis (RJ).
FICHA TÉCNICA
- Nome: Paulo Sérgio Rosa
- Apelido: Viola
- Idade: 41 anos
- Posição: atacante
- Clubes: foi revelado pelo Corinthians (1988), passou por Valencia (Espanha), Vasco, Guarani, Bahia, Flamengo, Juventus (SP), Uberlândia (MG), Duque de Caxias e Angra dos Reis (RJ). Atuou pelo Resende no Carioca 2009. Brusque (SC)
- Maior título: tetracampeão pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994
Fonte: Oliveira Júnior/A Gazeta
23/05/2010