A assessoria do secretário Yuri Bastos também comentou as críticas feitas em relação aos chamados pontos cegos do novo estádio. Como A Gazeta havia informado, o novo projeto, retangular, deixou quatro vazios nos cantos das arquibancadas, sustentadas por marquises de concreto. No projeto anterior, que serviu apenas de "modelo" para uma campanha de divulgação do Governo, o estádio era oval, com dois anéis de arquibancadas íngremes, e uma cobertura em tom de verde.
Já o projeto do paulista Sérgio Coelho, que é retangular, reduziu a capacidade do estádio para 42,5 mil espectadores, com possibilidade de se reduzir até para 28 mil pessoas. Durante a apresentação do projeto, há 15 dias, Yuri Bastos disse que a "a nova arena terá como remover as arquibancadas que serão de concreto pré-moldado". Segundo Bastos, a arena multiuso estaria apta para sediar vários outros eventos, inclusive exposições agropecuárias.
Pontos cegos - Ontem a assessoria de Yuri informou que "a obra evita os pontos cegos. O novo estádio será o de maior visibilidade do País, pois as marquises estão atrás e não a frente das arquibancadas. O torcedor espectador terá mais de 55% de pontos ótimos de visualização e 100% de visibilidade muito boa", informou a assessoria, baseada em relatos do arquiteto, que preferiu não falar à reportagem.
Segundo a Fifa, até o mês de agosto, as licitações para as obras deverão estar concluídas, mas o secretário Yuri pretende antecipar todos os prazos, para poder trabalhar com mais folga e antecipar o cronograma da obra.
O secretário Yuri não falou à reportagem, porque acompanha a recuperação do pai, ex-vereador e ex-secretário de saúde, o médico Arthur Bastos Jorge, que sofreu um ataque cardíaco na segunda-feira e seria submetido a uma cirurgia.
fonte: Gazeta Digital