Para disputar os jogos a partir do mês de abril, Ezequiel Borges exigiu que a empresa Real Sport, responsável pela administração do estádio, assine um termo de ajustamento de conduta - semelhante ao do Verdão - se comprometendo a instalar em breve no estádio, hidrantes nas dependências internas do Dutrinha.
"O promotor Ezequiel Borges já liberou o Dutra, dando um prazo para nós colocarmos hidrantes no estádio o mais rápido possível. Iremos nos adequar à exigência da justiça e solicitarmos na FMF a alteração nos horários, datas e local dos jogos do Mixto do Verdão para o Dutrinha", ressaltou Amorim.
O dirigente enfatizou que os próximos jogos do Alvinegro pelo returno da repescagem já poderão ser realizados no Dutra. No dia 12 de abril, o Tigre pega o Dom Bosco na partida de volta. Com a liberação, a diretoria alvinegra fará mudança no horário da partidas do meio de semana das 20h para as 19h e do fim de semana, de domingo para sábado, a partir das 16h30.
Entusiasmado, Reginaldo Amorim acredita que a experiência em novo dia e horário aos jogos do Mixto dará certo. Segundo ele, além de fugir da concorrência com as transmissões ao vivo pela tevê, o torcedor terá o domingo todo livre para ficar com sua família.
Para o dirigente, é difícil para quem gosta de futebol sair de casa no final da tarde de domingo para ir ao Verdão e retornar por volta das 22h. "Temos o problema do transporte que não circula certo horário no período noturno", finalizou.
Mas se o clube ganha por um lado com a economia (são menos R$ 5 mil de despesas por partida - custo estimado no Verdão), tecnicamente pode sair perdendo. Acostumado a jogar em gramados de maiores dimensões os jogadores terão de se adequar a realidade no Dutrinha. Em vez de acuar os adversários visitantes o Tigre pode ser espremido em sua Toca; mas como o time tem treinado no local, o técnico Luiz Renato não vê problemas.
Luiz Esmael (Redação Jornal A Gazeta)